terça-feira, 31 de maio de 2011

CPT 05 - Matrimônio (parte 1 de 2)

Pastor Luterano Dr. Rudi Zimmer é eleito presidente da Diretoria Mundial das Sociedades Bíblicas Unidas


O diretor executivo da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), Rudi Zimmer, foi eleito, por unanimidade, presidente da Diretoria Mundial das Sociedades Bíblicas Unidas (SBU), aliança que congrega 147 Sociedades Bíblicas no mundo. O anúncio foi feito em 17 de maio, durante reunião da Diretoria Mundial, realizada na abadia de Missenden, Buckinghamshire, Inglaterra. Criada em 1946, as SBU têm o objetivo de criar estratégias de cooperação mútua que facilitem o processo de tradução, produção e distribuição das Escrituras Sagradas.
Atuando há 20 anos na Sociedade Bíblica do Brasil e, desde 2005, ocupando o cargo de diretor executivo da entidade, Zimmer é doutor em Teologia e por mais de 20 anos foi professor de seminário teológico. Com MBA em Administração pela FIA (Fundação Instituto de Administração), o novo presidente fala fluentemente inglês, espanhol e alemão, além do português. Pastor luterano, Zimmer continua ensinando e orientando os estudos bíblicos em sua igreja local. “Deus colocou mais esse desafio em minha vida. Agradeço a todos pelo voto de confiança. Peço que intercedam por mim, para que eu consiga cumprir mais essa missão, contribuindo para que a Palavra de Deus alcance ainda mais corações mundo afora”, declara Rudi Zimmer.
As 147 Sociedades Bíblicas existentes são orientadas pela missão de promover a maior distribuição possível de Bíblias, numa linguagem que as pessoas possam compreender e a um preço que possam pagar. Esse movimento pela difusão do Livro Sagrado teve início em 1804, com a fundação da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, em Reading, Inglaterra.

Donte:

IELB NOTÍCIAS - EDIÇÃO nº 233 - 27/05/2011

JELB comemora 86 anos de fundação


Tudo começou num vilarejo chamado Hartzpikade (Picada Hartz), na época pertencente ao município de Sapiranga-RS. Hoje, emancipado, Nova Hartz ainda guarda a memória de ser o local onde surgiu uma das mais antigas organizações juvenis religiosas do país: a Juventude Evangélica Luterana do Brasil (JELB). A palavra-chave desse tempo era união: formação e união das primeiras comunidades em torno de um Sínodo, o surgimento das primeiras uniões juvenis e, enfim, o sonho de união de todos os grupos de jovens em uma liga.
Nesse tempo, só existia uma união juvenil no Rio Grande do Sul, e a dificuldade de transporte e comunicação isolava ainda mais uma juventude da outra. Com a fundação de uma Liga Juvenil Luterana no Brasil – nos moldes da liga juvenil norte-americana – esta situação poderia ser revertida através do intercâmbio, congressos e torneios esportivos. Eis um trecho da Primeira Ata Oficial da JELB em 31 de maio de 1925: “quão grande importância tal liga é para todos nós. Porque, o que por vezes não pode ser realizado por uma união juvenil, para uma Liga seria facilmente realizável.” (sic)
A primeira diretoria eleita, a Waltherliga Brasiliens (Waltherliga Brasil), era composta por: presidente – Rev. Karl August Rupp; vice-presidente – Rev. Edmundo Neumann; secretário – Hans Maack e tesoureira – Srta. Leonora Klein. Restava apenas um detalhe: como se chamaria a liga? Sobre o nome escolhido, a ata explica: “Segundo resolução, foi dado à nova união [das ligas] o nome de ‘Waltherliga’. Isto ocorreu, primeiro, para preservar uma lembrança duradoura do nosso querido Dr. Walther, o qual por graça divina, novamente anunciou ‘Palavra e doutrina de Lutero’, clara e puramente e as colocou sobre um pedestal luzente, tornando-se assim o fundador de nosso querido Sínodo de Missouri; em segundo lugar, para com isso declarar que estamos unidos em espírito com a grande Waltherliga na América do Norte, à qual milhares de jovens pertencem e que já muita bênção proporcionou e ainda proporciona.”¹
Os primeiros passos foram inseguros e difíceis. Mesmo assim, as uniões juvenis foram surgindo nas comunidades do Sínodo Luterano em meados do século XX. Aos poucos, cada um foi se encontrando e construindo um mesmo caminho, que se tornou distinto, inconfundível e único: a Waltherliga. No tempo da Segunda Guerra Mundial, por questões nacionalistas do Estado Novo, a nossa organização passou a denominar-se Liga Walther. No ano de 1945, a Liga Walther foi extinta, e o trabalho juvenil na IELB ficou ao cargo de uma Comissão Pró-Juventude. Em 1950, a Comissão Geral foi reorganizada em JLB – Juventude Luterana do Brasil. Mais tarde, a organização juvenil passou a se chamar JELB.
Da Waltherliga à JELB, a entidade recebeu diferentes nomes, mas com o mesmo sentido: levar o amor de Cristo para todos, especialmente para os jovens. A JELB do novo milênio traz as marcas dessa caminhada e o mesmo espírito de união de suas origens. Dentro deste contexto, o Conselho Geral procura contribuir com ações e palavras, visando a integrar os jovens luteranos em todo o Brasil.
Para louvar a Deus pelas bênçãos nesses 86 anos de existência o CG da JELB está sugerindo mensagem e liturgia para cultos especiais nas congregações, com o tema: “Crescendo na fé”, baseada em 2Co 10.15 “…esperamos que a fé que vocês têm possa crescer…”, versículo que é lema do Conselho Geral da JELB 2011/2012.

¹MAAK, Hans. “Protokolle de Walther-Liga Von Süd-Amerika, Soli Deo Gloria”. Ata de fundação da Waltherliga em Picada Hartz.
Texto retirado da introdução (páginas 13 e 14) do livro: Em busca de um sonho – a história da Juventude Evangélica Luterana do Brasil (1925 – 2002) / Organizado por Luís Antônio Pinto Cruz. – Porto Alegre: Concórdia, 2003 – 128p
Parabenizamos a JELB pelos seus 86 anos e pedimos que Deus continue a derramar muitas e muitas bênçãos. Sempre fazendo da JELB um meio de levar a Palavra de Deus a todos.

Famílias Unidas

Misericórdia

A vida é um tempo precioso

quinta-feira, 26 de maio de 2011

HOMENS...


...Minha Amiga, se Você acha que Homem dá muito trabalho, case-se com uma Mulher e aí Você vai ver o que é Mau Humor!
O modo de vida, os novos costumes e o desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está o macho da espécie humana.
Tive apenas 1 exemplar em casa, que mantive com muito zelo e dedicação num casamento que durou 56 anos de muito amor e companheirismo, (1952-2008) mas, na verdade acredito que era ele quem também me mantinha firme no relacionamento.
Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem os Homens!'
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da masculinidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:
1. Habitat
Homem não pode ser mantido em cativeiro.
Se for engaiolado, fugirá ou morrerá por dentro.
Não há corrente que os prenda e os que se submetem à jaula perdem o seu DNA.
Você jamais terá a posse ou a propriedade de um homem, o que vai prendê-lo a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente, com dedicação, atenção, carinho e amor.
2. Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Homem vive de carinho, comida e bebida. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ele não receber de você vai pegar de outra.
Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã os mantêm viçosos, felizes e realizados durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não o deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Portanto não se faça de dondoca preguiçosa e fresca. Homem não gosta disso. Ele precisa de companheira autêntica, forte e resolutiva.
3. Carinho
Também faz parte de seu cardápio – homem mal tratado fica vulnerável a rapidamente interessar-se na rua por quem o trata melhor.
Se você quer ter a dedicação de um companheiro completo, trate-o muito bem, caso contrário outra o fará e você só saberá quando não houver mais volta.
4. Respeite a natureza
Você não suporta trabalho em casa? Cerveja? Futebol? Pescaria? Amigos? Liberdade? Carros?
Case-se com uma Mulher.
Homens são folgados. Desarrumam tudo. São durões. Não gostam de telefones. Odeiam discutir a relação. Odeiam shoppings. Enfim, se quiser viver com um homem, prepare-se para isso.
5. Não anule sua origem
O homem sempre foi o macho provedor da família, portanto é típico valorizar negócios, trabalho, dinheiro, finanças, investimentos, empreendimentos. Entenda tudo isso e apóie.
6. Cérebro masculino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino, mas não gostam de mulheres burras.
Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente não possuem! Também, 7 bilhões de neurônios a menos!).
Então, agüente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração.
Se você se cansou de colecionar amigos gays e homossexuais delicados, tente se relacionar com um homem de verdade.
Alguns vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você.
Não fuja desses, aprenda com eles e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com as mulheres, a inteligência não funciona como repelente para os homens.
Não faça sombra sobre ele...
Se você quiser ser uma grande mulher tenha um grande homem ao seu lado, nunca atrás.
Assim, quando ele brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ele estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
Aceite: homens também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar.
A mulher sábia alimenta os potenciais do parceiro e os utiliza para motivar os próprios.
Ela sabe que, preservando e cultivando o seu homem, ela estará salvando a si mesma.
E Minha Amiga, se Você acha que Homem dá muito trabalho, case-se com uma Mulher e aí Você vai ver o que é Mau Humor!
Só tem homem bom quem sabe fazê-lo ser bom!
Eu fiz a minha parte, por isso meu casamento foi muito bom e consegui fazer o Fernando muito feliz até o último momento de um enfisema que o levou de mim. Eu fui uma grande mulher ao lado dele, sempre.
Com carinho,
Fernanda Montenegro

Sen. Magno Malta sobre o "Kit Homossexual"

Focando o Neném

Martinho Lutero foi muito sábio quando comparou a Bíblia a “um berço cujo neném é Cristo”. Ele estava apontando para o cerne das Escrituras – Jesus Cristo. E é por causa de Cristo, e somente por causa dele, que todo o restante da Bíblia faz sentido. Tudo deve ser interpretado à luz de Cristo e sua graciosa obra redentora. Os teólogos chamam essa forma de interpretação das Escrituras de “Hermenêutica Cristocêntrica.” 
Qualquer interpretação que desvie o foco desse cerne, torna-se, invariavelmente, falsa. 
Deste modo, quando alguém faz o carro chefe de sua pregação girar em torno de uma data de juízo ou retorno de Cristo, será falso profeta, não somente porque errou a data, mas porque desviou do foco. O mesmo sucede com quem prioriza em sua pregação a guarda de um dia específico da semana, o cumprimento de um mandamento específico, o dízimo, ou enfatiza as bênçãos materiais da Bíblia, caindo na teologia da prosperidade.
Na mesma linha de graça desfocada enfileiram-se os moralistas que amarelam diante de alguns pecados e diante de outros nem ficam ruborizados. Rilham os dentes contra os pecados da moda e desconhecem os do DNA. Como se para alguns tipos de pecados não houvesse misericórdia, e outros dela não necessitassem.
Pregação focada na verdade é aquela que põe todos igualmente sob juízo, que virá, seja hoje, amanhã, em dez anos, ou em milênios. E que revela a todos a graça em Cristo, não condicionada a um sábado, a um dízimo, a um êxtase, nem a qualquer outra obra humana.
No foco, mãos que agarram pedras, se afrouxam e abrem; e pecadores se aprumam e revivem. Fora de foco, todos se tornam escravos: uns de sua petulância, outros de seus medos. 
Pastor Renato Leonardo Regauer

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A três desculpas básicas para não ir a Igreja

Diante do corre corre da vida, e das muitas preocupações quanto ao passado, presente e futuro, como é dificil estabelecer prioridades da vida. E diante disso sempre deixamos que as coisas Urgentes tomem o lugar das coisas importantes. E umas das coisas que as pessoas deixam de lado é o culto a Deus. Sempre há desculpas para não ir, não participar, não servir.
Destaco aqui três desculpas:
Jovem de mais, ainda há muito tempo no futuro!
 Ocupado demais, quando sobrar tempo irei!
Velho demais, a vida passou depressa, agora não vale a pena!
Lembrem-se sempre que na vida há coisas urgentes e coisas importantes. E servir a Deus é importante.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

CPT 03 - Louvor (parte 2 de 2)

CPT 03 - Louvor (parte 1 de 2)

Parecer da IELB sobre União Homossexual


A Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) está estabelecida num país onde há liberdade de viver, se expressar e agir conforme a decisão ou vontade de cada um.  Assim, a opção sexual faz parte dessa liberdade. Por outro lado, a IELB também entende que a liberdade de discordar e não aceitar em seu meio uma união homossexual, por esta ferir os princípios da Bíblia Sagrada,  faz parte da sua liberdade e não lhe pode ser cerceada, pois fere a Constituição Nacional. A Constituição Brasileira, no seu Artigo V, incisos IV, VI, VIII e IX, diz:
IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
Assim, precisamos diferenciar homossexualismo de homofobia. A Igreja Luterana não concorda com a conduta homossexual, mas não discrimina o ser humano homossexual.
Por isso declaramos: 
1 –   A IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL crê e confessa que a sexualidade é um dom de Deus, destinado por Deus para ser vivido entre um homem e uma mulher dentro do casamento.

2 -   A IELB crê e confessa que o homossexual é amado por Deus como são amadas por Deus todas as suas criaturas.

3 -   Em amando todas as pessoas e também o homossexual, Deus não anula o propósito da sua criação.

4 -   Por esta razão, a igreja, em acordo com a Sagrada Escritura, denuncia na homossexualidade um desvio do propósito criador de Deus, fruto da corrupção humana que degrada a pessoa e transgride a vontade de Deus expressa na Bíblia. “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher: é abominação. Nem te deitarás com animal, para te contaminares com ele, nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele: é confusão. Portanto guardareis a obrigação que tendes para comigo, não praticando nenhum dos costumes abomináveis que praticaram antes de vós, e não vos contamineis com eles: Eu sou o Senhor vosso Deus” (Levítico 18.22,23,30); “Por isso Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem os seus corpos entre si; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro” Romanos 1.24,27); “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Coríntios 6.9-10).

5 -   Porque a homossexualidade transgride a vontade de Deus e porque Deus enviou a igreja a levar Cristo Para Todos, a igreja se compromete a encaminhar o homossexual dentro do que preceitua o amor cristão e na sua competência de igreja, visando a que as pessoas vivam vida feliz e agradável a Deus; Mateus 19.5: “... Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.”

6 -   A IELB, repudiando qualquer forma de discriminação, deve estar ao lado também das pessoas de comportamento homossexual, para lhes dar o apoio necessário e possam vir a ter a força para viver vida agradável a Deus.

7 -   Diante disto repudiamos a idéia de se conceder à união entre homossexuais o caráter de matrimônio legítimo porque contraria a vontade expressa de Deus e dificulta, se não impossibilita, a oportunidade de tais pessoas revisarem suas opções e comportamento.

8 -   Repudiamos também, por conseqüência, a hipótese de ser dado a um casal homossexual a adoção e guarda de crianças como filhos porque entre outros prejuízos de formação, formará na criança uma visão distorcida da sua própria natureza.

Fiéis ao nosso lema CRISTO PARA TODOS ensinamos que a igreja renova também o seu compromisso de receber pessoas homossexuais no amor de Cristo visando que a fé em Jesus as transforme para a nova vida da qual Deus se agrada.

Em nome da Igreja Evangélica Luterana do Brasil
 Rev. Egon Kopereck
Presidente IELB

(A posição da IELB atende ao disposto em parecer da Comissão de Teologia e Relações Eclesiais, da 57ª Convenção Nacional)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Homoafeição e o cristão


Existe um conflito óbvio e permanente da nova lei da união civil homoafetiva com a fé cristã. Mas, num país onde estado e religião não se misturam, a Constituição Brasileira carrega a sabedoria divina ao dizer que “é
inviolável a liberdade de consciência e de crença”. Enquanto esta regra permanecer, devemos procurar a paz social e o respeito às diferenças, mesmo que elas sejam tão opostas. O problema é a conduta extremista de cada lado: paradas gays, incitações fundamentalistas, agressões, propaganda da mídia contra os valores cristãos, ideologias. Enfim, esta guerra moral e imoral praticada por dois extremos.
O cristão tem a tarefa de viver e pregar o Evangelho. Não precisa fazer novas leis, nem julgar. Elas estão nos Dez Mandamentos e nas orientações da Bíblia, e quem julga é Deus. Assim, o seguidor de Cristo não é juiz nem advogado, mas testemunha. Com respeito ao casamento e à família, a regra divina é uma só desde o princípio (Gênesis 2), confirmada pelo Senhor Jesus: “No começo o Criador os fez homem e mulher. E Deus disse: Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se  tornam uma só pessoa.” (Mateus 19).
Por isto, mesmo quando a deputada Manuela D’Ávila prega que “qualquer maneira de amar vale a pena” ao defender a relação homoafetiva, para os cristãos só existe um amor conjugal que vale a pena: “Marido, ame a sua esposa assim como Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela” (Efésios 5.25). E se o ministro Ayres Britto lembrou que “nas coisas ditas humanas, não há o que crucificar, não há o que idealizar, há só o que compreender”, cabe lembrar que nas coisas divinas Cristo foi crucificado para idealizar um amor impossível de compreender. Aqueles que seguem esta afeição divina fazem de tudo para viver o amor ideal no matrimônio e nas outras relações. Um desafio cada vez maior nesta sociedade carente de afeição que vale a pena.
Marcos Schmidt
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil

Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS

12 de maio de 2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

Fanatismo em nome da fé

            As notícias da morte de Bin Laden reavivaram as cenas de terrorismo ocorridas na última década. É fato que o desejo de vingança nestes anos, nunca as esqueceram, uma questão de tempo para se “fazer justiça”. Mas com quem está a razão? Ou o direito de em nome da fé ou honra, se trucidem dezenas de milhares de pessoas, como tem sido? Quem são os verdadeiros mártires?
O fanatismo em nome da fé, seja num Deus, propósito, ou ideologia, tem em todos os tempos passado por cima do que é o bem mais sagrado em qualquer tipo de crença: a vida. A história revela tantas atrocidades em nome de uma pseudo-religião, carregada de ideologias e interesses humanos. Começou no Éden e tem colocado todos em risco.
Loucos por guerra santa distorcem valores, manipulam pessoas como fantoches para atrair a honra para si a qualquer custo, privando-as da vida plena. Ignorância e distorção da verdade motivaram as Cruzadas, a Guerra dos camponeses, a perseguição de Hitler - que tentou reescrever a Bíblia com o intuito de eliminar as citações à cultura judaica. Ou do próprio Bin Laden que usou o alcorão para incitar ao terrorismo. Uma regra simples, mas contraditória: tentar pela violência e força da lei, promover a paz. Um grande exemplo de intolerância que nos cerca todos os tempos.
O apóstolo Paulo obcecado pelo farisaísmo judaico confessou:“Eu era tão fanático que persegui a Igreja” (Filipenses 3.6).  O próprio Jesus alertou contra o falso cristianismo: “Tomem cuidado para que ninguém engane vocês. Porque muitos vão aparecer em meu nome” (Mateus 24.4). “O meu reino não é deste mundo” (João 18.36).
Nestes tempos que vão e que vem de guerra e aparente paz, onde todos são injustos e injustiçados e o desejo de vingança está à flor da pele, todos precisam de um “Conselheiro Maravilhoso, Príncipe da Paz" (Isaías 9.6). Justiça já foi feita, afinal:“Cristo nos libertou para que sejamos de fato livres. Por isso, continuem firmes nessa liberdade e não se tornem novamente escravos" (Gálatas 5.1). Enquanto as armas e interesses forem deste mundo, formando todo tipo de mártir, continuaremos neste caos. O desejo de justiça e a busca pela paz serão mais um capítulo sangrento.
A morte de Bin Laden foi mais uma batalha. Ignoro este tipo de mártir, vivo noutra certeza entre vida e morte: “em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8.39). Nele estou e vivo em paz!

*Márlon Hüther Antunes

*É Teólogo e Pastor da Igreja Luterana em Maceió,AL

Ulbra divulga nota sobre Matéria do Fantástico

 
A Universidade Luterana do Brasil vem a público contestar as informações divulgadas no programa Fantástico, da Rede Globo, ontem à noite (1º.05). A ULBRA nunca manteve polo de Educação a Distância na cidade de Água Branca – Alagoas, conforme pode ser confirmado no site do MEC. As razões do equívoco estão sendo apuradas em parceria com o Ministério da Educação. Os fatos relacionados na matéria às cidades de Minas Gerais, como por exemplo Ubá, foram ocasionados pelo não cumprimento, por parte do polo, da programação de realização de vestibular estabelecida pela Universidade. A ULBRA já estava tomando as devidas providências em relação ao procedimento adotado pelo referido polo. A Universidade informa que não têm alunos “fantasmas” ou em situação irregular no PROUNI, pelo contrário, todos os candidatos à bolsa são criteriosamente avaliados por setor especialmente criado para esse fim e, periodicamente, auditados para verificação se não houve alteração das condições integrais de cumprimento da legislação aplicado ao caso. Desde a adesão da Universidade ao programa, com bolsas integrais, no qual foi pioneira no país, a ULBRA já formou 2.660 profissionais contribuindo, neste sentido, para a política de inclusão social proposta por esse programa do Ministério da Educação. Em 2011/1, o número de alunos bolsistas integrais matriculados é de 7.043. A Reitoria da ULBRA reafirma seu compromisso de foco no ensino, na transparência e na legalidade, e aproveita para informar que está inconformada com a reportagem veiculada, pois as informações e declarações da Reitoria à reportagem não retratam integralmente os esclarecimentos prestados pela mesma.
A Reitoria

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Programa Cristo Para Todos